No cenário dinâmico do ensino superior, compreender a evolução das necessidades e comportamentos dos alunos e professores é vital. Em um estudo recente da Wiley, uma das maiores editoras do mundo e líder global em pesquisa científica e educação conectada à carreira, direcionado a mais de 7.000 participantes, incluindo 5.258 alunos e 2.452 professores da América do Norte, foram apontadas mudanças significativas na atitude e no engajamento desses públicos durante o ano acadêmico de 2021-2022.
Este artigo resume os insights principais desta pesquisa e destaca cinco tendências predominantes que estão redefinindo a “temperatura do estudante” na atualidade pós covid. Ao desdobrar essas tendências, são apresentadas ações estratégicas para os executivos das IES, visando um apoio mais alinhado às expectativas emergentes dos alunos.
RESUMO:
Desafios no Engajamento dos Alunos: O estudo apontou que 55% dos alunos de graduação estão lutando para se manterem engajados. As instituições de ensino precisam implementar conteúdo prático e relevante que conecte os alunos a experiências reais e interativas.
Dificuldades na Matrícula e Retenção de Estudantes: Diante de orçamentos mais apertados e menores taxas de matrícula, 36% das instituições apontam a retenção como um grande desafio. Estratégias de captação e campanhas de marketing intensificadas são essenciais para mitigar esta tendência.
Estresse Financeiro e Emocional: Os alunos estão cada vez mais preocupados com o custo da educação e o impacto emocional que isso acarreta. Instituições estão respondendo com mais apoio financeiro e serviços de aconselhamento.
Incerteza Quanto ao Futuro: Os alunos buscam significado e impacto em suas carreiras futuras, mas muitos se sentem inseguros sobre a escolha do curso e as oportunidades de emprego pós-graduação.
Percepção Desalinhada entre Alunos e Faculdade: Há uma discrepância clara entre as expectativas dos professores e a percepção dos alunos sobre a preparação para a vida pós-universitária e a dificuldade de encontrar estágios.
[Continue lendo para mergulhar nas tendências detalhadas e descobrir estratégias aplicáveis…]
Os Yankees compartilham da dor das IES Brasileiras em muitos pontos. Existe muita convergência entre os achados desse estudo e outros realizados em terras Tupiniquins.
O ensino presencial não tem sido a panaceia para o desengajamento dos alunos, indicando que novos métodos de engajamento são necessários para revitalizar o interesse dos estudantes em todas as modalidades de ensino. A pesquisa ressalta a importância de experiências de aprendizado conectadas ao mundo real e a preparação para certificações profissionais.
Com 81% dos alunos valorizando projetos reais liderados por empresas, é um chamado claro para que as instituições intensifiquem suas conexões com o setor e aumentem a oferta de experiências práticas.
As implicações dessas tendências são vastas e evidenciam a necessidade de um ajuste estratégico pelas instituições de ensino. Abordar esses desafios com proatividade não só pode incrementar a retenção e satisfação dos estudantes, mas também assegurar que se sintam confiantes e preparados para as demandas do mercado de trabalho.
Tendência #1: Desafios de Engajamento do Estudante
Mesmo com o retorno ao ensino presencial, administradores, professores e estudantes reconhecem que o decrescente engajamento dos alunos é uma preocupação significativa.
Embora os alunos tenham novamente acesso mais imediato aos seus professores e colegas, eles estão lutando para se readaptar, particularmente em termos de desempenho e participação. E os professores estão sentindo a tensão de tentar capturar a atenção de alunos cada vez mais desengajados.
Eu sinto que a mudança é sistêmica e o modo de pensar do jovem contemporâneo mudou mais nos últimos anos que nas décadas anteriores a eles.
Um reflexo disso é o impacto do crescimento do TikTok e a predileção da geração mais jovem por vídeos curtos nas receitas do You Tube que depois de uma queda de faturamento vem investindo no formato Shorts que ameaça canibalizar a receita de seu produto tradicional.
Perspectiva do Instrutor e do Administrador
No nível institucional, os administradores podem dizer que os alunos estão se desligando de seus cursos e, para alguns, do ensino superior como um todo.
Quase 30% dos administradores consideram um desafio garantir que os cursos oferecidos por suas instituições sejam suficientemente envolventes para os alunos. Com o declínio do entusiasmo dos alunos, é vital que as instituições de ensino superior anunciem programas e cursos principais atraentes a cada semestre. Estas ofertas devem alinhar-se com os campos e tópicos que os alunos acham mais interessantes e relevantes para seus objetivos depois de formados. Esse alinhamento pode ser a diferença na decisão de um aluno se matricular ou transferir para uma instituição.
E como 36% das instituições atualmente consideram a retenção de alunos uma dificuldade, é importante atender às necessidades dos alunos sempre que possível.
Em sala de aula, os professores também estão observando níveis preocupantes de desengajamento. Dois terços dos professores relatam que manter os alunos engajados é um desafio, e quase a metade está lutando para garantir que seus alunos retenham o material da aula. À medida que os professores lutam para melhorar os níveis de engajamento e retenção, 31% encontram dificuldades em desenvolver projetos de curso que engajem os alunos com sucesso.
As preocupações dos professores com o engajamento não se limitam aos formatos online ou híbridos. Em cada modalidade (online, híbrida e presencial), cerca de um quarto dos professores identifica a falta de engajamento e participação dos alunos em seus cursos como a parte mais estressante do ensino, quando perguntados sem auxílio – provando que os cursos presenciais não estão imunes aos desafios de desengajamento.
De fato, para cursos presenciais, 21% dos professores acham preocupante que os alunos estejam menos preparados e exibam habilidades de estudo deficientes (mais do que o dobro da preocupação dos professores que ensinam em formatos híbridos ou online).
Voltar ao ensino presencial não resolveu o problema do desengajamento, mesmo que os alunos estejam felizes por voltar ao “normal”. As instituições e professores precisarão explorar diferentes métodos de engajamento para reenergizar os alunos desconectados, começando por entender a perspectiva do aluno sobre o desengajamento.
Perspectiva do Estudante
Os estudantes, particularmente os de graduação, percebem que seus baixos níveis de engajamento são um problema. Cinquenta e cinco por cento dos estudantes de graduação admitem que estão lutando para se manter engajados e interessados em suas aulas. Outros 55% reconhecem que acham desafiador reter todo o seu material de aula, e ainda 48% deles estão preocupados em conseguir acompanhar seus trabalhos de classe. Embora não seja tão disseminado, os estudantes de pós-graduação também estão enfrentando problemas semelhantes de engajamento em aula. Para esses alunos, 38% acham difícil se manter engajados, e 34% estão lutando para reter o material da aula. À medida que os alunos entram no nível de pós-graduação, navegar pelo material do curso pode se tornar mais gerenciável com mais experiência, mas nossa pesquisa mostra que ainda há desafios que muitos estudantes enfrentam para se engajarem na sala de aula.
Então, que tipo de conteúdo os alunos acham mais engajante em seus cursos?
Eles afirmam que estão procurando conteúdo atual, relevante e aplicável ao mundo real que promova interação.
Quando perguntados sem auxílio, um quarto dos alunos relatou que material adicional do mundo real, incluindo aplicação e aprendizagem experiencial, melhoraria sua experiência educacional. Esse tipo de material permite que os alunos abordem cenários da vida real, incluindo estudos de caso realistas e exemplos com ligações diretas ao tipo de trabalho que encontrarão em suas carreiras.
Os alunos não estão apenas procurando aplicações do mundo real.
Eles também querem mais projetos baseados em empresas, simulações, cenários e conexões com profissionais reais do campo.
A maioria dos alunos acha importante ou muito importante que as escolas ofereçam apoio em projetos reais liderados por empresas (81%) e
(82%) preparação para certificações profissionais.
Esse é um tema que pesquiso há muito tempo. A importância das certificações na formação profissional. Atribuo muito da péssima visão que muitos executivos tem de profissionais recém formados a total inaptidão desses com softwares e sistemas do mundo real.
Profissionais de Administração de Empresas que saem das salas de aula sem certificações importantes em ferramentas de gestão de projetos como Microsoft Project, Asana ou Trello, ERPs como SAP Business One ou Totvs.
Arquitetos que se formam sem certificação em AutoCad e BIM (Building Information Modeling), ou SketchUp. Advogados que não sabem mexer no slack. Que nunca tiveram contato com os programas e e-law como ProJuris, ADVBOX, e CPJ-3C. Os exemplos perpassam todas as profissões.
Se quiser uma tabela com as principais certificações profissionais ou softwares de uso profissional para levar para sua sala de aula me escreva.
No entanto, apenas cerca de 30% dos professores notaram que suas escolas ofereceram cada uma dessas capacidades.
Os alunos estão procurando uma educação conectada à carreira que eles possam sentir confiança de que os preparará para um emprego bem-sucedido após a formatura, então há uma oportunidade para as instituições oferecerem mais recursos relacionados à carreira.
Essas ofertas podem ajudar os alunos a gerenciar seus trabalhos de curso, a se manterem engajados nas aulas e a se sentirem preparados para suas futuras carreiras.
Na contramão todo o nosso esforço de ALIANÇAS CORPORATIVAS é MONOTEMÁTICO. A imensa maioria das Instituições entram nas empresas e indústrias para vender descontos. Ainda não compreenderam que a universidade do futuro terá a indústria no seu cerne.
E perdemos, no presente, possibilidades reais de atender a essa demanda latente de nossos alunos reengajando sua atenção.
Tendência #2: Problemas de matrícula e retenção de alunos
As universidades e faculdades estão lutando com cortes de orçamento, diminuição das matrículas e desafios na retenção de alunos. Parece o Brasil mas essa é uma afirmação dos executivos das IES Norte Americanas.
Mais da metade dessas instituições enfrenta cortes orçamentais num momento crítico em que precisam atrair e manter mais estudantes. Os desafios de retenção são particularmente acentuados, com estudantes optando por transferir para outras escolas ou abandonar os estudos temporariamente para trabalhar ou cuidar de sua saúde mental.
Algumas estratégias para enfrentar esses problemas incluem ações ativas de recrutamento para aumentar as matrículas e ampliação das campanhas de marketing e publicidade. Para ajudar os estudantes com dificuldades financeiras, 10% das instituições estão oferecendo mais auxílio financeiro, bolsas e subsídios, enquanto 5% estão abaixando as mensalidades. Além disso, para combater os desafios de saúde mental, 31% das instituições estão oferecendo aconselhamento acadêmico adicional, e os docentes estão se empenhando em prover apoio emocional e acadêmico mais frequente e antecipado aos alunos em risco.
Aqui no Unifaa montamos uma área de Housing para apoiar os estudantes que se mudam para o interior.
No cenário dinâmico do ensino superior, compreender a evolução das necessidades e comportamentos dos alunos e professores é vital. Em um estudo recente da Wiley, uma das maiores editoras do mundo e líder global em pesquisa científica e educação conectada à carreira, direcionado a mais de 7.000 participantes, incluindo 5.258 alunos e 2.452 professores da América do Norte, foram apontadas mudanças significativas na atitude e no engajamento desses públicos durante o ano acadêmico de 2021-2022.
Este artigo resume os insights principais desta pesquisa e destaca cinco tendências predominantes que estão redefinindo a “temperatura do estudante” na atualidade pós covid. Ao desdobrar essas tendências, são apresentadas ações estratégicas para os executivos das IES, visando um apoio mais alinhado às expectativas emergentes dos alunos.
RESUMO:
Desafios no Engajamento dos Alunos: O estudo apontou que 55% dos alunos de graduação estão lutando para se manterem engajados. As instituições de ensino precisam implementar conteúdo prático e relevante que conecte os alunos a experiências reais e interativas.
Dificuldades na Matrícula e Retenção de Estudantes: Diante de orçamentos mais apertados e menores taxas de matrícula, 36% das instituições apontam a retenção como um grande desafio. Estratégias de captação e campanhas de marketing intensificadas são essenciais para mitigar esta tendência.
Estresse Financeiro e Emocional: Os alunos estão cada vez mais preocupados com o custo da educação e o impacto emocional que isso acarreta. Instituições estão respondendo com mais apoio financeiro e serviços de aconselhamento.
Incerteza Quanto ao Futuro: Os alunos buscam significado e impacto em suas carreiras futuras, mas muitos se sentem inseguros sobre a escolha do curso e as oportunidades de emprego pós-graduação.
Percepção Desalinhada entre Alunos e Faculdade: Há uma discrepância clara entre as expectativas dos professores e a percepção dos alunos sobre a preparação para a vida pós-universitária e a dificuldade de encontrar estágios.
[Continue lendo para mergulhar nas tendências detalhadas e descobrir estratégias aplicáveis…]
Os Yankees compartilham da dor das IES Brasileiras em muitos pontos. Existe muita convergência entre os achados desse estudo e outros realizados em terras Tupiniquins.
O ensino presencial não tem sido a panaceia para o desengajamento dos alunos, indicando que novos métodos de engajamento são necessários para revitalizar o interesse dos estudantes em todas as modalidades de ensino. A pesquisa ressalta a importância de experiências de aprendizado conectadas ao mundo real e a preparação para certificações profissionais.
Com 81% dos alunos valorizando projetos reais liderados por empresas, é um chamado claro para que as instituições intensifiquem suas conexões com o setor e aumentem a oferta de experiências práticas.
As implicações dessas tendências são vastas e evidenciam a necessidade de um ajuste estratégico pelas instituições de ensino. Abordar esses desafios com proatividade não só pode incrementar a retenção e satisfação dos estudantes, mas também assegurar que se sintam confiantes e preparados para as demandas do mercado de trabalho.
Tendência #1: Desafios de Engajamento do Estudante
Mesmo com o retorno ao ensino presencial, administradores, professores e estudantes reconhecem que o decrescente engajamento dos alunos é uma preocupação significativa.
Embora os alunos tenham novamente acesso mais imediato aos seus professores e colegas, eles estão lutando para se readaptar, particularmente em termos de desempenho e participação. E os professores estão sentindo a tensão de tentar capturar a atenção de alunos cada vez mais desengajados.
Eu sinto que a mudança é sistêmica e o modo de pensar do jovem contemporâneo mudou mais nos últimos anos que nas décadas anteriores a eles.
Um reflexo disso é o impacto do crescimento do TikTok e a predileção da geração mais jovem por vídeos curtos nas receitas do You Tube que depois de uma queda de faturamento vem investindo no formato Shorts que ameaça canibalizar a receita de seu produto tradicional.
Perspectiva do Instrutor e do Administrador
No nível institucional, os administradores podem dizer que os alunos estão se desligando de seus cursos e, para alguns, do ensino superior como um todo.
Quase 30% dos administradores consideram um desafio garantir que os cursos oferecidos por suas instituições sejam suficientemente envolventes para os alunos. Com o declínio do entusiasmo dos alunos, é vital que as instituições de ensino superior anunciem programas e cursos principais atraentes a cada semestre. Estas ofertas devem alinhar-se com os campos e tópicos que os alunos acham mais interessantes e relevantes para seus objetivos depois de formados. Esse alinhamento pode ser a diferença na decisão de um aluno se matricular ou transferir para uma instituição.
E como 36% das instituições atualmente consideram a retenção de alunos uma dificuldade, é importante atender às necessidades dos alunos sempre que possível.
Em sala de aula, os professores também estão observando níveis preocupantes de desengajamento. Dois terços dos professores relatam que manter os alunos engajados é um desafio, e quase a metade está lutando para garantir que seus alunos retenham o material da aula. À medida que os professores lutam para melhorar os níveis de engajamento e retenção, 31% encontram dificuldades em desenvolver projetos de curso que engajem os alunos com sucesso.
As preocupações dos professores com o engajamento não se limitam aos formatos online ou híbridos. Em cada modalidade (online, híbrida e presencial), cerca de um quarto dos professores identifica a falta de engajamento e participação dos alunos em seus cursos como a parte mais estressante do ensino, quando perguntados sem auxílio – provando que os cursos presenciais não estão imunes aos desafios de desengajamento.
De fato, para cursos presenciais, 21% dos professores acham preocupante que os alunos estejam menos preparados e exibam habilidades de estudo deficientes (mais do que o dobro da preocupação dos professores que ensinam em formatos híbridos ou online).
Voltar ao ensino presencial não resolveu o problema do desengajamento, mesmo que os alunos estejam felizes por voltar ao “normal”. As instituições e professores precisarão explorar diferentes métodos de engajamento para reenergizar os alunos desconectados, começando por entender a perspectiva do aluno sobre o desengajamento.
Perspectiva do Estudante
Os estudantes, particularmente os de graduação, percebem que seus baixos níveis de engajamento são um problema. Cinquenta e cinco por cento dos estudantes de graduação admitem que estão lutando para se manter engajados e interessados em suas aulas. Outros 55% reconhecem que acham desafiador reter todo o seu material de aula, e ainda 48% deles estão preocupados em conseguir acompanhar seus trabalhos de classe. Embora não seja tão disseminado, os estudantes de pós-graduação também estão enfrentando problemas semelhantes de engajamento em aula. Para esses alunos, 38% acham difícil se manter engajados, e 34% estão lutando para reter o material da aula. À medida que os alunos entram no nível de pós-graduação, navegar pelo material do curso pode se tornar mais gerenciável com mais experiência, mas nossa pesquisa mostra que ainda há desafios que muitos estudantes enfrentam para se engajarem na sala de aula.
Então, que tipo de conteúdo os alunos acham mais engajante em seus cursos?
Eles afirmam que estão procurando conteúdo atual, relevante e aplicável ao mundo real que promova interação.
Quando perguntados sem auxílio, um quarto dos alunos relatou que material adicional do mundo real, incluindo aplicação e aprendizagem experiencial, melhoraria sua experiência educacional. Esse tipo de material permite que os alunos abordem cenários da vida real, incluindo estudos de caso realistas e exemplos com ligações diretas ao tipo de trabalho que encontrarão em suas carreiras.
Os alunos não estão apenas procurando aplicações do mundo real.
Eles também querem mais projetos baseados em empresas, simulações, cenários e conexões com profissionais reais do campo.
A maioria dos alunos acha importante ou muito importante que as escolas ofereçam apoio em projetos reais liderados por empresas (81%) e
(82%) preparação para certificações profissionais.
Esse é um tema que pesquiso há muito tempo. A importância das certificações na formação profissional. Atribuo muito da péssima visão que muitos executivos tem de profissionais recém formados a total inaptidão desses com softwares e sistemas do mundo real.
Profissionais de Administração de Empresas que saem das salas de aula sem certificações importantes em ferramentas de gestão de projetos como Microsoft Project, Asana ou Trello, ERPs como SAP Business One ou Totvs.
Arquitetos que se formam sem certificação em AutoCad e BIM (Building Information Modeling), ou SketchUp. Advogados que não sabem mexer no slack. Que nunca tiveram contato com os programas e e-law como ProJuris, ADVBOX, e CPJ-3C. Os exemplos perpassam todas as profissões.
Se quiser uma tabela com as principais certificações profissionais ou softwares de uso profissional para levar para sua sala de aula me escreva.
No entanto, apenas cerca de 30% dos professores notaram que suas escolas ofereceram cada uma dessas capacidades.
Os alunos estão procurando uma educação conectada à carreira que eles possam sentir confiança de que os preparará para um emprego bem-sucedido após a formatura, então há uma oportunidade para as instituições oferecerem mais recursos relacionados à carreira.
Essas ofertas podem ajudar os alunos a gerenciar seus trabalhos de curso, a se manterem engajados nas aulas e a se sentirem preparados para suas futuras carreiras.
Na contramão todo o nosso esforço de ALIANÇAS CORPORATIVAS é MONOTEMÁTICO. A imensa maioria das Instituições entram nas empresas e indústrias para vender descontos. Ainda não compreenderam que a universidade do futuro terá a indústria no seu cerne.
E perdemos, no presente, possibilidades reais de atender a essa demanda latente de nossos alunos reengajando sua atenção.
Tendência #2: Problemas de matrícula e retenção de alunos
As universidades e faculdades estão lutando com cortes de orçamento, diminuição das matrículas e desafios na retenção de alunos. Parece o Brasil mas essa é uma afirmação dos executivos das IES Norte Americanas.
Mais da metade dessas instituições enfrenta cortes orçamentais num momento crítico em que precisam atrair e manter mais estudantes. Os desafios de retenção são particularmente acentuados, com estudantes optando por transferir para outras escolas ou abandonar os estudos temporariamente para trabalhar ou cuidar de sua saúde mental.
Algumas estratégias para enfrentar esses problemas incluem ações ativas de recrutamento para aumentar as matrículas e ampliação das campanhas de marketing e publicidade. Para ajudar os estudantes com dificuldades financeiras, 10% das instituições estão oferecendo mais auxílio financeiro, bolsas e subsídios, enquanto 5% estão abaixando as mensalidades. Além disso, para combater os desafios de saúde mental, 31% das instituições estão oferecendo aconselhamento acadêmico adicional, e os docentes estão se empenhando em prover apoio emocional e acadêmico mais frequente e antecipado aos alunos em risco.
No Unifaa montamos uma área de Housing para apoiar os estudantes que se mudam para o interior.
Acredito que fomos a primeira faculdade privada brasileira a estruturar uma área como essa que trabalha ombreada a área de soluções financeiras estruturadas. A pesquisa do custo de vida extramuros que realizamos há alguns meses (publiquei alguns achados aqui na News) foi um trabalho bastante consistente que nos levou ao desenvolvimento de um programa Empresa Amiga do Estudante com o objetivo de reduzir o custo de vida dessa população.
São dezenas de comercios aderindo todos os dias ao programa.
Tendência #3: Estresse financeiro e emocional
O aumento do custo de vida está levando muitos alunos a adiar a educação ou a trabalhar em meio período para financiar seus estudos e despesas básicas. Mais de metade dos alunos relata que pagar as mensalidades e os materiais do curso é um desafio, e 43% estão com dificuldades de arcar com as despesas de vida.
Para combater o estresse financeiro, as instituições estão oferecendo mais ajuda financeira e reduzindo as mensalidades. Aliviar a pressão financeira permite que os alunos se concentrem mais nos estudos ao invés de dividir o tempo entre trabalhar e estudar, diminuindo assim o estresse emocional.
Quanto ao estresse emocional, quase metade dos estudantes de graduação relata dificuldades com a saúde mental e emocional. Os estudantes estão em busca de mais apoio e conexão para enfrentarem seus desafios emocionais. Aumentar os recursos de saúde mental e promover a compreensão e o encorajamento por parte dos professores pode melhorar significativamente a experiência educacional dos alunos.
No que diz respeito à escolha e mudança de curso, os estudantes são motivados pelo interesse na área (57%), pelas oportunidades de carreira (46%) e pelo desejo de ter um impacto positivo (41%). A maioria muda de curso devido ao interesse por outro campo de estudo (60%) ou pela busca de um curso que ofereça a possibilidade de fazer a diferença no mundo (quase 30%). Professores podem auxiliar os alunos a compreender as possibilidades de carreira e impacto positivo associados aos seus cursos, conectando o conteúdo acadêmico com as carreiras e contribuindo para a redução da incerteza dos alunos.
Nossa área de Apoio e Qualidade de Vida dos Estudantes temos 3 psicólogos e uma pedagoga de prontidão para apoiar nossos alunos em suas demandas.
Tendência #4: Incerteza dos estudantes sobre o futuro
Os estudantes atuais estão buscando carreiras significativas das quais possam desfrutar e ao mesmo tempo ter um impacto positivo no mundo. No entanto, eles nem sempre encontram o campo em que podem alcançar seus objetivos e ter um impacto imediato. A pesquisa mostra que muitas vezes os professores não compreendem a motivação dos estudantes para escolher ou mudar de curso. Obter essa compreensão pode ajudar as instituições a refinar suas ofertas e programas e ajudar os professores a entregar o tipo de conteúdo que pode engajar melhor os estudantes.
No último ano, os estudantes tornaram-se cada vez mais incertos sobre qual campo de estudo gostariam de seguir. De fato, 21% dos estudantes relataram não ter certeza sobre qual curso declarar, mostrando um aumento de 12 pontos percentuais em relação ao ano anterior. E desde o ano acadêmico anterior, 16% dos estudantes mudaram ou consideraram mudar de curso, um aumento dos 11% que fizeram isso no ano passado.
Além disso, muitos professores não estão cientes de que a busca por uma carreira significativa motiva mais as decisões dos estudantes de mudar de curso do que as oportunidades de emprego. De fato, 37% dos professores acreditavam que a busca por um emprego com maior remuneração era o principal motivador para a mudança de curso, e 30% acreditavam que os estudantes deixavam um curso que não oferecia oportunidades de emprego suficientes, enquanto apenas 21% e 11% dos estudantes identificaram essas razões, respectivamente, para mudar ou planejar mudar de curso. Interesse, prazer e impacto são as principais razões relatadas pelos estudantes para a troca de cursos. Mesmo focados na carreira, eles estão mais preocupados com a mudança positiva que podem criar na área do que com seus ganhos monetários.
Após a formatura, 57% dos estudantes estão preocupados em encontrar um emprego pelo qual sejam apaixonados, e 46% querem trabalhar por uma empresa na qual acreditam.
No entanto, apenas 20% dos professores acreditavam que os estudantes mudavam de curso para ter um impacto positivo no mundo.
Como muitos estudantes são motivados pela descoberta de sua paixão, os professores podem deixar claro para os estudantes quais carreiras potenciais estão relacionadas aos seus cursos e como essas carreiras podem satisfazer o desejo dos estudantes por significado e impacto.
Além disso, os estudantes eram menos propensos (9%) a mudar de curso após receberem conselhos de familiares e amigos, mas mais de 25% dos professores acreditavam que esses conselhos desempenhavam um papel na decisão de curso dos estudantes. Os estudantes estão buscando direção interna em vez de externa para o seu futuro.
Embora os estudantes estejam cada vez mais preocupados com suas decisões de curso, eles também se esforçam para fazer uma diferença positiva em suas futuras carreiras. Administradores e professores podem oferecer sua experiência para ajudar os estudantes a entender como sua educação pode ajudá-los a alcançar seus objetivos.
Os estudantes e professores muitas vezes não estão alinhados em suas percepções sobre as experiências dos estudantes, como vimos brevemente na tendência anterior. Quando os professores entendem claramente como os estudantes estão pensando sobre seus futuros e os desafios que estão enfrentando, professores e administradores podem fornecer o suporte mais relevante aos estudantes.
Tendência #5: Lacuna entre as percepções de docentes e estudantes
Embora professores e estudantes estejam na mesma página sobre desengajamento, eles estão desconectados em relação à preparação dos estudantes para a vida profissional e às experiências de estágio.
Preparação para o MERCADO (é engraçado que a expressão postgraduate – na pesquisa – diga respeito ao PÓS FORMADO. Não nem temos uma expressão para isso no Brasil)
Os estudantes não acham que estão sendo tão bem preparados para o “mundo real” quanto os professores acreditam. Comparado com 64% dos professores que sentem que suas instituições estão preparando adequadamente os estudantes para o emprego pós-graduação, apenas 46% dos estudantes se sentem bem preparados.
Esta desconexão está relacionada ao envolvimento dos estudantes e retenção. Para melhor prepará-los para o mundo real, um estudante deseja que professores e instituições:
“Falem sobre os requisitos do trabalho, tenham opções práticas e mostrem como é realmente o trabalho versus explicar como as pessoas se sentem sobre o trabalho”.
Os estudantes desejam aplicações reais e conectadas à carreira em seus cursos, mas sentem que seus cursos não estão entregando isso. Sem essa aprendizagem experiencial, eles podem se desengajar ainda mais, alguns ao ponto de transferirem escolas ou desistirem.
Mais da metade dos estudantes relatou que sua maior preocupação após a graduação é encontrar um emprego pelo qual sejam apaixonados, e 38% estão preocupados em não ter experiência suficiente para conseguir um emprego. Quarenta por cento dos estudantes estão preocupados em não ganhar dinheiro suficiente após a graduação, mas essa preocupação segue a obtenção de um emprego que gostem, e apenas 29% deles realmente sentem que os empréstimos estudantis são uma preocupação.
Da mesma forma, os estudantes também estão focados no trabalho quando se trata de habilidades. Os professores são mais propensos a pensar que os estudantes vão falhar em SOFT SKILLS após a graduação.
Eles não acham que seus estudantes possam atender ao que suas futuras carreiras exigirão em termos de comunicação, resolução de conflitos, gerenciamento de tempo, gerenciamento de projetos e habilidades analíticas.
Por outro lado, os estudantes têm mais probabilidade de sentir que vão faltar HARD SKILLS, em vez de habilidades interpessoais, quando entrarem no mercado de trabalho. Comunicar diretamente aos estudantes quais habilidades eles estão adquirindo em suas aulas e mostrar como essas habilidades se traduzem em tarefas que verão em suas carreiras pode ajudar estudantes e professores a se alinhar na percepção de habilidades relacionadas ao trabalho.
Experiências de estágio
Os professores pensam que é mais fácil para os estudantes conseguir um estágio do que os próprios estudantes relatam. Na verdade, 34% dos estudantes ainda acham que é difícil ou muito difícil conseguir um estágio. Quando administradores e professores oferecem orientação aos estudantes sobre como encontrar oportunidades de estágio, esse suporte pode ajudar os estudantes a diminuir o tempo gasto na busca por posições e aliviar o estresse emocional associado. Trazer mais experiências do mundo real para a sala de aula também pode garantir que os estudantes não percam as experiências conectadas à carreira que estão procurando, caso não consigam uma posição de estágio.
Quando os estudantes conseguem um estágio, 77% estão satisfeitos ou muito satisfeitos com suas experiências. É importante para os estudantes que eles estejam envolvidos em trabalhos desafiadores que lhes permitam aprender, aplicar o que aprenderam em suas futuras carreiras e fazer contribuições significativas no local de trabalho.
Conclusão: Estratégias para melhor apoiar os estudantes
Habilitar uma experiência educacional conectada à carreira
Os estudantes desejam sentir que sua educação está efetivamente preparando-os para suas futuras carreiras. Eles não querem apenas ouvir sobre o que as empresas estão fazendo — eles querem vivenciar isso. As escolas precisam oferecer projetos mais envolventes baseados em aplicações e em empresas que ajudem os estudantes a conectar o que estão aprendendo com o mundo real.
Enquanto estudos de caso ainda são valiosos, os estudantes também buscam por atividades práticas que os ajudem a aplicar o que aprenderam. Ao perguntar sobre seus interesses no início do semestre, os professores podem criar projetos do mundo real para engajá-los desde o começo. Basear tarefas nos tipos de atividades que eles teriam que realizar no mundo real — aqui, a parceria com empresas permite que os estudantes trabalhem em projetos em tempo real. E certificações.
Oferecer suporte proativo aos estudantes
Considere verificar como os estudantes estão com mais frequência, especialmente aqueles considerados em risco, para aumentar a retenção.
A pesquisa de NPS deveria ser reforçada por uma pesquisa de PULSO, medindo inclusive alguns marcadores emocionais dos alunos.
Alcançar os estudantes sobre suas experiências e desafios pode ajudar as instituições e professores a oferecerem o suporte necessário e orientação relevante. Esse nível de suporte pode ajudar com a retenção, um foco importante para muitas instituições à medida que a matrícula continua a diminuir.
Tentar entender melhor o que os estudantes estão interessados e oferecer programas adicionais com uma variedade de formatos flexíveis, combinados com suporte financeiro e emocional eficaz, pode ajudar as escolas a atender melhor as demandas das necessidades e desafios diversos dos estudantes.
Conscientizar os estudantes sobre assistência financeira e de saúde mental
Oferecer suporte financeiro quando disponível pode ajudar com a matrícula e retenção de estudantes, já que enfrentam uma tensão financeira significativa. Desafios de saúde mental e emocional também afetam a capacidade dos estudantes de se concentrarem em sua educação superior, portanto, o suporte é benéfico.
Se sua escola atualmente oferece uma boa gama de serviços de suporte, as instituições precisam aumentar a conscientização sobre eles para que os estudantes saibam que estão disponíveis e os utilizem mais frequentemente. Apoiar os estudantes através de suas lutas financeiras, mentais e emocionais também pode ajudar as instituições com múltiplos desafios, incluindo matrícula, retenção e níveis de engajamento. Por fim, estabelecer conexões sólidas entre alunos e professores e proporcionar um ambiente de apoio através de mentoria e rede de contatos são fundamentais para preparar os estudantes para o sucesso após a graduação.