Woody Allen já felicitava a ansiedade por gastar calorias. Palpitações e sudorese são constantes na vida de quem atua com base em metas de resultados diárias. Ou deveriam ser. O stress quando benéfico chama-se eustress, para quem não sabe, e a palavra resiliência é a querida da semana dos memes motivacionais. Trabalhar tencionado não significa trabalhar tenso. Os resultados são sempre ambiciosos e alcança-los um desafio. Principalmente em cenários adversos ao crescimento.
Em planejamento estratégico antecipamos o dia a dia preocupados com as demandas e situações emergentes. Aquelas não previstas adicionam combustível ao calor dos departamentos de marketing. Umas mais que as outras.
Ser responsivo é uma importante competência no ambiente de negócios atual. Oportunidades e ameaças materializam-se no ar e devem ser objeto de ações rápidas e intervenções dinâmicas. A paralisia por carência de dados, que acomete executivos de todos os segmentos e ainda mais no setor educacional (pela cultura acadêmica científica que impera em muitas mantenedoras), deve ser combatida frente a necessidade da agilidade na administração da empresa.
No mundo ideal compreenderíamos todas as variáveis e teríamos um painel claro do mercado. No paradigma contemporâneo, porém, muitas vezes é necessário decidir com base em retratos e sem compreender todos os impactos no futuro. E as consequências dessa falta de informação pode ser prejudicial para a subsistência e sustentabilidade das operações de forma geral.
O único instrumento de mitigação são planos bem traçados. É necessário conseguir afastar-se do furor das rotinas cotidianas e planejar o máximo possível para conseguir energia, nos momentos de crises e oportunidades, para o enfrentamento adequado. Em marketing educacional planejamento é fundamental. Grandes planos com objetivos anuais e metas mensais. Com estratégias macro planejadas e ações de curto prazo. Somente assim o coração seguirá acelerado pela adrenalina e os mini infartos que aparecerem não serão, nunca, fatais.