Mais cedo um grande grupo consolidador lançou uma campanha ultrapromocional dando – literalmente – o primeiro semestre para seus calouros DE GRAÇA e eu me posicionei com um post sobre marketing educacional, de maneira bastante enfática convidando os leitores a se aprofundarem no conceito de DUMPING. Apaguei o texto por achá-lo excessivamente contundente e miope em seu foco. Olhar para um eventual abuso de poderio econômico não era a abordagem correta para essa situação. A reflexão que queria fazer era mais estratégica. Onde queremos chegar, afinal? “Agressivar” o mercado dessa maneira vai levar a indústria para onde? Porque – é óbvio – que desde o clássico On Competition de Michael Porter o marketing posiciona empresas por conveniência e diferenciação. Grupos com escala são diferentes de boutiques de ensino. Mas mesmo dentro da categoria best price é preciso critérios e parâmetros. Quanto mais para baixo trouxermos o valor do nosso serviço menos relevância os nossos futuros alunos verão em nossa atividade. E um serviço que entrega uma mudança tão importante na vida de seus clientes deveria prestigiar-se mais. Existem maneiras mais criativas e sofisticadas de gerar lucro que posicionar-se como o brinde da maria mole e esperar que em 2022 seu cliente volte a percebê-lo como um petit gateau.
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