Segundo o dicionário Falácia é um “discurso falso que se passa por verdadeiro; engano”. Algumas falácias – que não necessariamente são Fake News – são distribuídas diariamente na rede e me sinto obrigado a expô-las. São muitas inverdades depondo contra o segmento como “o google não pede mais diploma”. De maneira geral tendemos transformar a exceção na regra. É do ser humano ser alarmista. Vemos isso todos os dias em marketing educacional. “Os alunos estão reclamando do acesso ao zoom”. Os alunos são 10 barulhentos de uma base de 5.000. 4990 não reclamaram mas uma dezena é apropriada como “o conjunto”. E tudo bem! Devemos mirar na qualidade total e 10 alunos insatisfeitos tem um valor exponencial. Segundo a A.M.A (American Marketing Association) um cliente satisfeito conta para 3 pessoas sobre a experiência positiva ao passo que um cliente insatisfeito relata para 11 pessoas sua experiência negativa. Isso são dados entigos que certamente estão envelhecidos. O alcance da tristesa hoje certamente é maior.
De volta ao assunto.
Mas dei uma volta no tema principal: as vezes compartilhamos inadvertidamente histórias de fracasso quando deveríamos promover o sucesso. Tem um ditado no jornalismo que fala que “se um cachorro morder um homem não é notícia mas um homem morder um cachorro é” e outro que diz “good news is no news”. Seja pela questão da surpreendente mordida humana, seja pela questão de preferirmos uma agenda mais negativa em relação a outra mais positiva, um profissional na fila do desemprego que afirme ter um mestrado chama muito mais atenção que as dezenas de milhares de mestres com salário de 5 digitos.
Existem milhares de vezes mais taxistas que viraram engenheiros que engenheiros que viraram taxistas.
E arrisco afirmar que o resultado no fim do mês de um taxista com ensino superior seja mais elevado que seu par que possui somente ensino médio e muito melhor que aquele que possui apenas a habilitação B.
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