O portal da sua faculdade vai desaparecer e isso é legal. Se você ainda não se deu conta da revolução vou te ajudar com alguns dados.
No futuro próximo a internet vai ser comandada por voz. Se o diálogo havia perdido seu protagonismo na comunicação a mudança já está sendo providenciada.
Senão totalmente as interações por voz entre homens e máquinas se tornarão ao menos dominantes em um futuro próximo.
Atualmente uma em cada quatro pesquisas no Google são mediadas por som. Ano que vem algumas previsões apontam que 30% de todas as sessões na web serão conduzidas sem uma interface de tela assim como 50% de todas as pesquisas na rede.
A tecnologia voa. O Google – que lidera a corrida pelo reconhecimento da fala – anunciou recentemente que a próxima geração do seu assistente será muito mais dinâmica e leve. Irá rodar nos dispositivos no lugar da nuvem (como opera hoje) e será capaz de lidar com mais tarefas, processar mais questões e gerar respostas até 10 vezes mais rápido.
Uma conversa que já transcendeu a editoria de tecnologia e está invadindo o debate político social. Já está sendo racionalizada nos fóruns corretos. A UNESCO lançou um estudo e uma excelente provocação há pouco afirmando que as vozes femininas (predominantes no contato homem-máquina-SIRI-ALEXA-CORTANA-GOOGLE ASSISTENT) tendem a responder de maneira submissa – as vezes sedutora – a um conjunto de perguntas muitas das quais abusivas reforçando a ideia das mulheres em posição de subserviência.
O fato é que – independente do gênero – as máquinas possuem voz e vem nos retrucando de maneira concreta em nossos carros, nossos dispositivos móveis e nas unidades de resposta automática (URA) reversas ou reativas da grande maioria dos contact centers já há algum tempo.
Assim as operações comerciais precisam se preparar para responder a questionamentos por voz assim como as instituições de ensino superior precisam tornar suas bases de conhecimento acessíveis para esses algoritmos. Afinal a revolução que está começando na área de vendas poderá se tornar um importante suporte do Ensino a Distância. E da mesma forma que as respostas das pesquisas de hoje trazem resultados das bases de dados de sites como a Wikipédia (que foi otimizada para esses softwares) será necessária a otimização de seus ambientes para essas novas mídias.
Mas como? A ciência da otimização para mecanismos de busca operados por fala ainda engatinha. Mas já temos algumas evidências. O mecanismo de busca prefere respostas curtas e em média com 29 palavras.
De forma geral a otimização para dispositivos moveis também refletirá nos resultados por som.
A iniciativa Mobile-First Indexing foi o nome da mudança e – basicamente – menos é mais. Menos tempo, menos peso, mais leveza, mais rapidez e mais responsividade.
Responsividade para desktops uma vez que toda interface deve ser pensada para dispositivos moveis antes de qualquer coisa e em primeiro lugar.
O Google enxerga os sites de carregamento lento o principal problema da internet hoje.
Se nossa impaciência e intolerância são baixas para o carregamento dos arquivos de um portal imagine como será nosso inconformismo e nossa falta de serenidade quando a máquina demorar para nos responder e estivermos na linha aguardando nosso resultado seja ele qual for.
A medida da nossa calma e da qualidade da nossa experiência de usuário e, portanto, da percepção que teremos das marcas estará diretamente relacionada com esse complexo emaranhado de velocidade e relevância.
Sem o apoio de imagens e vídeos.
Com a fluência de uma agradável conversa entre amigos.
De forma geral investir em otimização para voz irá aumentar a consideração pela marca de sua faculdade no curto prazo assim como seu número de alunos e o retorno sobre o seu investimento em comunicação.