Qual a missão de uma universidade? Qual a função de um curso superior? Se você concorda que seus alunos são sensíveis aos conceitos de “Empregabilidade” e “Carreira”, então você deveria entender como o “Sucesso” opera nos dias de hoje para alcançar melhores resultados com suas ações de Marketing Educacional.
Antes de deixar as perguntas sem respostas, os alunos – são, sim, sensíveis a esses conceitos.
Uma pesquisa desenvolvida pela TNS Research International para o Google, em 2012, afirmou que 25% dos futuros alunos dos cursos de Graduação escolhem um CURSO superior para Crescimento Profissional. Outros 17% afirmam que sua razão é “Potencial de Emprego Futuro”; 7% “Aumentar Minha Empregabilidade”. Razões relacionadas a “Carreira” respondem por 62% do total. “Realização Pessoal”, possui 18% das respostas. Nesse sentido é importante compreender que a Carreira não é construída apenas pelo capital Humano (conhecimento e quanto se sabe – foco central da atividade das Instituições de Ensino Superior), mas também pelo Capital Social (quem se conhece) e Capital Econômico (o quanto se possui de recursos financeiros). Alguns dos autores mais renomados afirmam que uma boa equalização dessas forças é fundamental para a construção do sucesso profissional. Cada vez mais não basta o foco verticalizado na formação do Capital Humano, apenas. As escolas precisam direcionar um esforço para a formação na construção do Capital Social.
Para isso existem no mercado empresas com soluções e palestras sobre o Uso Profissional de Redes Sociais, que objetivam qualificar o uso dessas ferramentas alinhando-as as atividades da sala de aula e a vida profissional dos alunos.
Afinal, de acordo com uma pesquisa realizada pela Reppler, uma consultoria especializada em gerenciamento de imagens nas mídias sociais, 69% dos recrutadores norte-americanos já rejeitaram um candidato devido a informações nos perfis de redes sociais como Facebook, LinkedIn e Twitter. A empresa entrevistou 300 profissionais de RH.
O estudo afirma que mentir sobre as qualificações é a principal razão pela qual os recrutadores desistiram de contratar o candidato, seguida de postagem de fotos e comentários inapropriados, como frases negativas a respeito do antigo chefe, por exemplo. A falta de habilidade em se comunicar nas redes sociais também faz parte do ranking.
Não é de se espantar, posto que as Redes Sociais são uma revolução social recente, e as pessoas não foram formadas para agir com ética e bom senso nesse ecossistema.
Segundo a empresa, o monitoramento do conteúdo compartilhado nas redes sociais deve ser constante, já que um bom perfil pode garantir uma contratação. A pesquisa aponta que 68% dos ouvidos já contrataram um profissional devido à boa imagem passada em suas contas.
Outras razões que levaram os recrutadores a contratar após a análise dos perfis nas mídias sociais são:
– criatividade;
– boa comunicação;
– boas referências;
– prêmios recebidos pelo candidato;
– qualificações profissionais;
– currículo incluso no perfil;
A maioria dos recrutadores recorre às redes sociais no começo da seleção: 47% afirmaram que, após o recebimento do currículo, realizam uma pesquisa através dos links fornecidos pelos candidatos. O Facebook é utilizado por 73% dos entrevistados, enquanto 53% preferem o Twitter e 48% o Linked In.